domingo, 31 de julho de 2016

3 anos de amor, crescimento e aprendizagem.

Há 3 anos, em uma quarta-feira quente para o mês de julho, o dia amanheceu ensolarado, assim como este Domigo! A mesma força da natureza que permite o sol nascer, e a água correr pelos rios trouxe à vida o melhor presente que se pode ganhar, no dia 31 de julho depois de quatro horas em trabalho de parto e 10 minutos de parto ativo,  nasceu o Vítor, nasceu a mamãe Dayana, renasceu o papai,  nasceram também avós e a mana,  e mais um  monte de gente que se derrete todos os dias por ele o nosso pequeno sol! 
Todos os anos escrevo uma carta para descrever como tem sido essa nossa jornada juntos.  Esse último ano foi marcado por descobertas e muito aprendizado. Mas, a palavra que marca a chegada dos teus 3 anos é SUPERAÇÃO. Porque,  passo a passo conhecemos um pouco mais de você meu filho, pois diariamente uma nova palavra adoça seu vocabulário e nossos corações ficam  repletos de alegria por poder acompanhar seu desenvolvimento!  
Nesse ano você foi para a escola, fez amigos e falou o tão esperado "mamãe"!  Ainda gosta muito de brincar com seus carrinhos, adora dinossauros, livros e quebra-cabeças. Tem dado um pouco de trabalho na hora de comer, as vezes seu apetite desaparece, assim como seu sono. Mas, eu sei que tudo faz parte do seu crescimento, eu continuo fazendo bolos caseiros, bolachinhas em formato de Peppa Pig, e acordando quase todas as noites quando você vem para a nossa cama, e deita no meu travesseiro. Assim que sinto o seu cheiro, adormeço de novo e sonho com você.
Tenho um orgulho imenso por ser sua mãe, e a gratidão que sinto por você ter me escolhido é imensurável.  Está sendo maravilhoso ver você crescer, e o sabor de cada conquista com certeza é o maios delicioso prazer que uma mãe pode sentir! 
Feliz Aniversário meu amorzinho, você é o meu Sol, porque a minha vida existe para que eu possa orbitar a sua volta. Você me aquece, me conforta e me alimenta, mesmo quando sou eu que te envolvo nos braços ou preparo a sua comida. Você é a luz que me guia, você é a maior lição de amor da minha vida, por você eu existo. Obrigada por ser do jeito que você é. Amo você demais. Feliz 3 anos! Beijos com amor da sua mamãe!




3 anos de amor, crescimento e aprendizagem.

Há 3 anos, em uma quarta-feira quente para o mês de julho, o dia amanheceu ensolarado, assim como este Domigo! A mesma força da natureza que permite o sol nascer, e a água correr pelos rios trouxe à vida o melhor presente que se pode ganhar, no dia 31 de julho depois de quatro horas em trabalho de parto e 10 minutos de parto ativo,  nasceu o Vítor, nasceu a mamãe Dayana, renasceu o papai,  nasceram também avós e a mana,  e mais um  monte de gente que se derrete todos os dias por ele o nosso pequeno sol! 
Todos os anos escrevo uma carta para descrever como tem sido essa nossa jornada juntos.  Esse último ano foi marcado por descobertas e muito aprendizado. Mas, a palavra que marca a chegada dos teus 3 anos é SUPERAÇÃO. Porque,  passo a passo conhecemos um pouco mais de você meu filho, pois diariamente uma nova palavra adoça seu vocabulário e nossos corações, repletos de alegria por poder acompanhar seu desenvolvimento!  
Nesse ano você foi para a escola, fez amigos e falou o tão esperado "mamãe"!  Ainda gosta muito de brincar com seus carrinhos, adora dinossauros livros e quebra-cabeças. Tem dado um pouco de trabalho na hora de comer, as vezes seu apetite desaparece, assim como seu sono. Mas, eu sei que tudo faz parte do seu crescimento, eu continuo fazendo bolos caseiros, bolachinhas em formato de Peppa Pig, e acordando quase todas as noites quando você vem para a nossa cama, e deita no meu travesseiro. Assim que sinto o seu cheiro, adormeço de novo e sonho com você.
Tenho um orgulho imenso por ser sua mãe, e a gratidão que sinto por você ter me escolhido é imensurável.  Esta sendo maravilhoso ver você crescer, e o sabor de cada conquista com certeza é o maios delicioso prazer que uma mãe pode sentir! 
Feliz Aniversário meu amorzinho, você é o meu Sol, porque a minha vida existe para que eu possa orbitar a sua volta. Você me aquece, me conforta e me alimenta, mesmo quando sou eu que te envolvo nos braços ou preparo a sua comida. Você é a luz que me guia, você é a maior lição de amor da minha vida, por você eu existo. Obrigada por ser do jeito que você é. Amo você demais. Feliz 3 anos! Beijos com amor da sua mamãe!




quinta-feira, 3 de março de 2016

iPad: vilão ou mocinho?

A tecnologia e o uso de gadgets, ou ou seja os tablets e smartphones, preocupa alguns pais. Será que é correto deixar que eles usem esses dispositivos desde tão pequenos? Ou será, que devemos evitar todo tipo de contato? Há alguns anos, os tablets lideram a lista dos presentes mais pedidos e vendidos em épocas como Natal e Dia das Crianças.  Bom, não acredito que exista apenas uma verdade absoluta em relação a isso, apenas uma grande constatação que serve para tudo que envolve criação de crianças: precisamos ter cuidado com os extremos e exageros. Por que estou falando isso? Primeiro preciso contar a minha experiência com eles, para depois tentar chegar a uma conclusão quanto aos seus benefícios. 


Imagem - O Globo

O Vítor foi "apresentado" ao Ipad, televisão e celular, a partir que completou 1 ano de idade. Eu deixava ele assistir geralmente de manhã.  Logo que ele acordava ligava o Ipad no quarto, em cima do berço como uma televisão, enquanto eu ia ao banheiro e também "acordava". Ele assistia em torno de 30 minutos, depois tirava ele da cama e íamos tomar café  e iniciava a rotina de toda manhã, troca,  brincadeiras de estimulação, saíamos para pegar sol, ou aproveitava para ajeitar alguma coisa na casa enquanto ele brincava sozinho na sala, com seus brinquedos e livros. O ipad era usado novamente a noite, para a hora de dormir, ligava um video calmo, geralmente com músicas clássicas, para ele relaxar e pegar no sono sozinho. A medida que ele foi crescendo esse contato foi aumentando, por volta de 1 ano e meio, ele passou a interagir mais com o ipad, eu deixava  que ele mexesse nos aplicativos, ligar e desligar. Não sei como são  os dispositivos das outras marcas, mas os da Apple são extremamente acessíveis e cativantes para os pequenos. Percebi quando ele tinha 2 anos que sozinho, ele conseguia encontrar os aplicativos que mais gostava e inclusive conseguia navegar por eles e escolhia os vídeos que queria assistir. 

E assim é até hoje, com o tempo percebi que o Ipad se tornaria um grande aliado, principalmente para alguns momentos que podem ser "tensos". O Vítor é uma criança calma e tranquila na maioria das vezes, mas em alguns momentos é muito difícil para ele ter paciência e nem sempre ele está disposto a ficar sentado e esperando. Há muito tempo não usamos mais o tablet para dormir, acredito até que ele usou muito pouco o equipamento para essa finalidade. Mas, quase sempre na hora do almoço, ele mesmo escolhe levar o Ipad à mesa. Eu sei que não é a coisa mais correta a ser feita, ele deveria sentar-se conosco e almoçar sem nenhuma distração, mas esse é um dos momentos que podem ser terrivelmente tensos. E, mesmo sabendo que não é o ideal, ele come sim vendo televisão ou o Ipad. Usamos também em viagens de avião e carro. Quando vamos na casa de amigos e ele não tem com quem brincar, são só adultos, e em restaurantes. 

Gente, essa é a minha experiência, e a minha opinião pessoal, com base em vários estudos e reportagens publicadas na internet eu concluí que o uso deve ser limitado e observado. Ou seja, se você optou por oferecer esse recurso o faça de forma consciente. Não existem muitos estudos que afirmem os benefícios para o desenvolvimento, mas existem muitas teorias que dizem exatamente o oposto, os riscos e malefícios. Eu já percebi que em alguns momentos a tentativa de acalmar a criança, pode acabar a deixando ainda mais ansiosa. Já aconteceu de estarmos em algum local que não havia sinal de internet e o Vítor ficou mais estrassado do que relaxado pois não conseguia acessar o YouTube. Hoje, com 2 anos e meio ele já entende quando não funciona e já administra melhor a frustração,  por isso uma dica: baixem aplicativos que funcionem também offline. E tenha também sempre uma alternativa, menos tecnológica para esses momentos em que a criança precisa aprender a esperar. Um brinquedo de que ela goste, a chupeta, bolachas, enfim, algo que a também a distraia.

Posso concluir, com base na minha experiência, que o tablet deve ser encarado com um aliado dos pais e não como um vilão. O Vítor é um menino que brinca muito, moramos em casa, temos cachorro, ele tem contato com  galinhas, passarinhos (soltos),  ele vive em um ambiente com plantas e muito espaço. Ele adora jogar futebol, andar de bicicleta com a gente, ou brincar na sua moto e no seu caminhão, descer no escorrega, escrever no quadro negro, ler seus livros, montar e desmontar casas do jogo Engenheiro, ama seus trenzinhos e animais, pintar, enfim, ele BRINCA, muito!  E ele também sabe navegar no YouTube e no PlayKIds, seus aplicativos favoritos. Cabe a cada pai e mãe escolher como seu filho vai crescer e com que tipo de brinquedos quer que ele tenha contato. Nós, particularmente, tivemos a oportunidade de permitir que ele pudesse usar o Ipad e não me arrependo. Por isso, cuido muito e controlo rigorosamente o tempo que ele permanece "conectado" e nunca é maior do que o tempo em que ele brinca lá fora ou com seus brinquedos. Aliás, as vezes ele fica dias sem usar. Essa é a minha experiência, espero ter ajudado! 

Thanks, "SANTO" Steve Jobs por inventar o Ipad.

Antes de encerrar vou postar alguns cuidados que devem ser observados, e os principais riscos quanto a sua exposição excessiva, se você decidir que ele terá acesso à gadgets:

Há alguns meses, a Associação Japonesa de Pediatria começou uma campanha para restringir o uso prolongado dos celulares e tablets, sugerindo controle e maisbrincadeiras entre pais e filhos. Agora são a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria as que revelam 10 razões pelas quais crianças menores de 12 anos não devem utilizar esses aparelhos sem controle. Eles têm muito claro que os bebês entre 0 e 2 anos não devem ter contato algum com a tecnologia; entre os 3 e 5 anos, deve ser restringido a uma hora por dia; de 6 a 18 anos a restrição deveria ser de duas horas por dia. 

Por que limitar o acesso das crianças aos celulares ou tablets 

1 – Desenvolvimento cerebral das crianças 
Um desenvolvimento cerebral causado pela exposição excessiva às tecnologias pode acelerar o crescimento do cérebro dos bebês entre 0 e 2 anos de idade, e juntamente com a função executiva e o déficit de atenção, atrasos cognitivos, problemas na aprendizagem, aumento da impulsividade e da falta de controle (birras). 
2 – Atraso no desenvolvimento da criança 
O excessivo uso das tecnologias pode limitar o movimento e consequentemente orendimento acadêmico, a alfabetização, a atenção e capacidades.
3 – Obesidade infantil 

O sedentarismo que implica o uso das tecnologias é um problema que está aumentando entre as crianças. Obesidade leva a problemas de saúde como o diabetes, problemas vasculares e cardíacos.
4 – Alterações do sono infantil 
Os estudos revelam que a maioria dos pais não supervisiona o uso da tecnologia pelos seus filhos nos seus quartos. Isso faz com que seus filhos tenham mais dificuldades para conciliar o sono. A falta de sono afetará negativamente seu rendimento escolar. 
5 – Doença mental 
Alguns estudos comprovam que o uso excessivo das novas tecnologias está aumentando as taxas de depressão e ansiedade infantil, distúrbios do processo de vinculação entre pais e filhos, déficit de atenção, transtorno bipolar, psicose e outros problemas de conduta infantil. 
6 – Condutas agressivas na infância 
A exposição das crianças a conteúdos violentos e agressivos pode alterar sua conduta. As crianças imitam tudo e a todos. Assim que os pais devem vigiar o uso de smartphones e tablets pelas crianças. 
7 – Falta ou Déficit de Atenção 
O uso excessivo das novas tecnologias pode contribuir para o déficit de atenção, diminuir a concentração e a memória das crianças, graças à grande velocidade dos seus conteúdos. 
8 – Vício infantil 
Os estudos demonstram que uma em cada 11 crianças são viciadas às novas tecnologias. Cada vez que as crianças usam os dispositivos móveis, elas se distanciam do seu meio, de amigos e familiares.
9 – Muita radiação
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica os celulares como um risco na emissão de radiação. As crianças são mais sensíveis a esses agentes e existe o risco maior de contrair doenças como o câncer
10 – Superexposição 
A constante e superexposição das crianças à tecnologia as tornam vulneráveis, sujeitas a serem exploradas e expostas a abusos
Além disso, os especialistas concordam que ficar horas conectadas ao celular ou tablet é prejudicial ao desenvolvimento das crianças. Os estudiosos acreditam que geram crianças mais passivas e que não sabem interagir ou ter contato físico com outras pessoas. E ainda que entendam que as novas tecnologias façam parte da sua vida, eles acreditam que não devem substituir a leitura de um livro ou o tempo de brincadeira com irmãos, pais e amigos.
Mais detalhes aqui

Reativando Sonhos!

Postagem curtinha gente, só pra dizer que o Blog, embora nunca tenha saído do ar, será reativado. Passei o ano de 2015 em função de cuidar da casa, do Vítor, e fazendo um ou outro trabalho paralelo. Em 2016 continuo na mesma, mas com um diferencial: Escola, com algumas tardes livres terei tempo de voltar a escrever, compartilhar dicas e informações para ajudar outras mães, que assim como eu estão nessa louca e divertida jornada. Adoro por "no papel" meus pensamentos, e se de alguma forma puder ajudar alguém, melhor ainda! Então, estou de volta. Nos encontramos no próximo post! 

Beijos, até mais! 


domingo, 16 de agosto de 2015

Meu baby tá chegando: A arte de mudar de opinião: porque decidi batizar só com 2 anos

Meu baby tá chegando: A arte de mudar de opinião: porque decidi batizar só com 2 anos: Acredito que para ser do bem, para viver em Deus, não existem regras. Além, daquelas em que a própria Natureza, que nada mais é do que Deus sendo manifestado, explica. Toda ação causa uma reação, e assim todo o bem que a gente faz, o bem retorna para nós. E isso serve para bons ou maus sentimentos. Por isso, além de fé em Deus, acredito que "quem planta milho, não colhe feijão". Para sermos felizes, precisamos carregar conosco boas ações e coração puro,  livre de sentimentos como inveja e rancor. Quem sente paz, quem não fala mal dos outros, quem não leva mentiras e não espalha fofocas, quem não julga é livre, leve e solto, quem vive assim, mesmo que não acredite, vive em Deus.

sábado, 15 de agosto de 2015

A arte de mudar de opinião: porque decidi batizar só com 2 anos

No post passado, naquele extenso relato sobre meus 30 anos,  falo bem no final sobre o direito que temos em mudar de opinião. E é sobre isso que quero escrever hoje.  

Na vida materna somos constantemente bombardeadas com informações, e há algum tempo eu percebo o quanto as experiências que tomamos e por conseqüência,  seus resultados afetam as nossas opiniões. E eu estou sendo bem generalista, desde que estava grávida mudei muito a forma de pensar sobre várias coisas, amamentação, parto, criação. Imagine só, se eu mudei e me transformei, é obvio que as minhas "convicções" também mudaram. 

Mas, escrevo porque quero relatar algo em que recentemente mudou drasticamente em mim. Nasci e cresci em uma família católica, fiz catequese, frequentava rigorosamente a Igreja, fui corinha e catequista. Mas, a medida em que expandi horizontes, conheci outras culturas e  religões, enfim vivi no Mundo experiencias que me distanciaram da Igreja. Por várias razões acreditei por muito tempo que não precisava estar em um local especial para que "estivesse com Deus". Preciso, antes de tudo, ressaltar que sou uma pessoa altamente espiritualizada, tenho fé, acredito em Deus, mas não necessariamente frequento a risca nenhuma religião. Ainda tenho dificuldades em aceitar que tenhamos que seguir "regras" para que sejamos aceitos ou que são estas mesmas "normas" que ditam a qualidade e o tamanho de sua crença. Quanto a isso, nada mudou. O que quero dizer é que, por pensar assim eu e meu marido decidimos que não iríamos batizar o Vítor em nenhuma Igreja. 

Acredito que para ser do bem, para viver em Deus, não existem regras. Além, daquelas em que a própria Natureza, que nada mais é do que Deus sendo manifestado, explica. Toda ação causa uma reação, e assim todo o bem que a gente faz, o bem retorna para nós. E isso serve para bons ou maus sentimentos. Por isso, além de fé em Deus, acredito que "quem planta milho, não colhe feijão". Para sermos felizes, precisamos carregar conosco boas ações e coração puro,  livre de sentimentos como inveja e rancor. Quem sente paz, quem não fala mal dos outros, quem não leva mentiras e não espalha fofocas, quem não julga é livre, leve e solto, quem vive assim, mesmo que não acredite, vive em Deus. 

Creio, piedosamente, que de nada vale ir toda semana a Missa, ao Culto, a Reunião Espirita, se você fala mal do seu vizinho, se você critica o tempo todo os outros, se você acha que é o melhor naquilo que faz e não admite ter concorrentes. Se você deseja que um casal se separe, porque "não suporta" a esposa dele. Desculpa, você está vivendo uma mentira. 

Ninguém consegue viver em perfeição, e é lógico que temos opiniões contrárias, e o famoso ditado, muito bem aqui se aplica "o que seria do branco, se todos gostassem do preto?". Por isso, eu posso sim achar que a "fulana" é chata, se já conversei com ela e vi que nada se aproveita, somos diferentes, não consigo estabelecer com essa pessoa uma amizade porque temos estilos e pensamentos diferentes. Posso acha-lá feia, gorda, cafona, porque odeio aquele tipo de cabelo, acho brega. E claro, isso não é errado. Desde que eu não tente desmerece-la, ou prejudicá-la. E sinceramente, qual o problema das pessoas quanto a isso? Você não pode discordar de ninguém que é recalque, e sinceramente, já deu né! Esse papo de "recalcado" só é legal quando cantado pela Valesca Popozuda. Fora isso é "mania de perseguição" e por favor, parem com isso que fica feio! 😋

Tendo essa consciência, e sabendo que o que penso hoje não é o mesmo que acreditava ontem, decidi, depois de muita insistência da minha mãe, batizar nosso filho na Igreja. Era um antigo pedido dos meus pais, da minha sogra e de alguns familiares. Mesmo depois de termos combinado que ele não seria inciado por nós em nenhuma religião além daquela que está dentro de cada um. Mudei de opinião. 

Sim, MUDEI DE IDEIA, voltei atrás, refleti. E ainda que não concorde, com 100% do que esta religião prega, demos a ele a chance de também fazer parte. Talvés hoje o entendimento que ele tenha seja pequeno, mas eu conversei e expliquei nossos motivos. E assim que crescer, ele, será lembrando disso. O importante não é onde  nem como você reza a sua fé, mas como você a expressa. Acredito que para viver em Deus, tenhamos que viver na Paz, e principalmente na verdade. Temos que ser fiéis aos nossos sentimentos, construir e manter bases sólidas de amizade, cumplicidade e respeito. E por mais que as vezes as pessoas nos decepcionem, existe o perdão, e ele precisa ser praticado. Ninguém nesse Mundo é melhor ou pior que você, julgamentos só afastam as pessoas e a vida é um constante aprendizado. Isso, meu filho, é o que importa. 

O dia do batizado dele foi muito especial, por vários motivos. Primeiro a família estava toda reunida, e aproveitamos para que além do Vítor a minha sobrinha Yasmin fosse batizada. Além disso, foi o dia do meu aniversário de 30 anos e eu comemorei triplamente. Reuni a familia para um jantar, e comemoramos a vida e essa importante iniciação dos nossos pequenos. Por isso vou compartilhar no blog as fotos dessa noite maravilhosa, vivida intimamente por nós!










Minha cunhada, sobrinha e irmão! 


Nossos pequenos nesse dia Especial!





Padrinhos do Vítor, meu irmão Daniel e a irmã do Vítor Mari






Vítor e os "dindos"



Recebendo o óleo do batismo.


Vovó e vovô dindos




Jantar de comemoração para a família

Batizado e meus 30 anos!










Mamãe "balzaquiana" desabafo sobre os meus 30 anos...

Dá licença querida leitora (ou querido leitor). Mas, hoje não vou dar nenhuma dica "materna", preciso fazer uma catarse do que completar 30 anos significa para mim. Que atire o primeiro batom  M-A-C a mulher que chegou nessa idade e não "ficou em crise". Venho pensando nisso há uns 2 meses, quando parei e me dei conta que estava saindo dos 20 e muitos, e pulando para outra fase da vida. É fato que as transformações que nós mulheres sofremos não acontecem no dia para a noite, e essa "crise" também não começou assim.  Eu tenho como lema viver a vida sem "frescuras", mas como a jornalista pensante e metida que sou, não pude deixar de "analisar a conjuntura" dessa passagem. 

O que percebi com a aproximação dos 30 é que não posso apenas dividir a Dayana de 20 e poucos com uma provável nova Dayana com 30 anos. O que consigo é analisar TODOS  esses 30 anos vividos até aqui. Nasci e vivi os primeiros anos de minha vida, em uma pequena casa mista no interior. Com 4 anos mudamos para a cidade, mas as idas ao sítio eram frequentes, e a melhor lembrança que tenho desta época são as brincadeiras com os vizinhos, o cheiro de pão caseiro assando no forno a lenha, e a vitamina de morango que a dona Nita fazia sempre. Desses primeiros anos  posso concluir que: viver na simplicidade, desfrutando das pequenas coisas da vida como brincar é essencial para formar uma pessoa segura. Eu cresci num lar cheio de amor, carinho e cuidado. Eu e meu irmão éramos o "centro" das atenções. Se eu fui mimada? Sim, fui. Se hoje isso faz de mim uma pessoa arrogante? Não, não faz. Ser criado com apego e afeto me transformou numa pessoa que sabe qual seu lugar no Mundo. Aprendi desde cedo a respeitar os outros. Porque cada ser humano é único, tem suas qualidades e defeitos e é preciso compreender a essência de cada um para saber lidar com as particularidades. 

Depois disso, foram muitas mudanças. Viemos para a cidade, trocamos de casa duas vezes. E nesse meio tempo,  fui "contaminada" pelo pensamento consumista e machista que move o Mundo contemporâneo. Cresci acreditando que para ser feliz eu deveria ser uma Paquita do Xou da Xuxa, linda, loira, magra e ter pernas finas.  E o óbvio é que não era nenhuma das três coisas. Por isso confesso: só hoje com 30 anos posso garantir que superei esse "complexo". Porque afinal de contas não tenho esse biotipo, e mesmo que emagreça 20 kilos minhas coxas continuarão grossas, sim hoje em dia me acho linda tá! E se quiser também posso ser loira, mas não quero, dá muito trabalho e eu não estou afim. Então, alô industria da moda, eu sou assim, e me sinto feliz como sou, me deixem em paz com as minhas pernas de "Carla Perez".

Também cresci com um complexo por sapatos, por isso a identificação total com a Carrie Bradshow, da séria Sex in The City. Quando pequena, tinha as pernas tortas e o melhor tratamento ortopédico da época era usar umas botas brancas, horríveis diga-se. Também passei os primeiros anos da educação infantil sofrendo, o que hoje em dia chamam de  "Bullyng". Eu amava acessórios, e a minha mãe colaborava com isso,  eu tinha uma coleção de lancheiras, uma para cada dia da semana.  E todos os dias, na hora de ir para casa, quando minha mãe ia me buscar a minha lancheira não estava pendurada com as outras. Algumas colegas a escondiam, uma vez jogaram dentro da privada. Sim, meninas de apenas 5 anos fazem isso,  não sei como nem por que alguém ainda achava graça, mas  mesmo tão nova, aprendi outra importante lição, que carrego para a vida toda: vivemos numa sociedade que, infelizmente, estimula a competição e a maldade entre as pessoas, principalmente entre as mulheres. Passando por tudo isso posso concluir que por mais legal que você seja, sempre vai haver alguém que não vai gostar de você, pelo simples fato de você ser você mesma. Ou porque você tem algo que elas não podem ter,  e as vezes não são bens materiais. Ou porque você tem uma família feliz, é bem resolvida, é bonita, os motivos são vários. O fato é: não é possível agradar a todos, por mais legal e simpática que você seja. 

Mas enfim,  sobrevivi a infância, mesmo que com esses "percalsos". Entrei na pre-adolescência  rodeada de muitos acontecimentos  especiais. Comecei a fazer aulas de piano porque minha mãe queria que eu melhorasse as notas de matemática,  e por conta das pernas tortas, ainda na infância, comecei a dançar ballet. São paixões que cultivo até hoje. Sendo importantes para superar o bullyng têm atualmente quase a mesma função, fazem com que eu me sinta especial, e são poderosos "anti-stress". Nessa época,  meus pais compraram uma casa nova, e eu ganhei três grandes presentes: um quarto cor-de-rosa (olha aí a veia consumista atacando novamente), uma casinha de bonecas com cortinas e tapetes feitos pela minha avó, e o melhor de todos os presentes até então: uma MELHOR AMIGA, que aliás, tenho até hoje.  Ela era minha vizinha, e dessa época as melhores lembranças são: tardes de brincadeiras intermináveis na minha casinha, a volta da aula e a expectativa de jogar "vôlei de grama", andar de roller, e viver a vida despreocupadamente. A lição desse perído é: fazer amigos e cultiva-los faz bem a alma e ao coração. Obrigada Samy por ser até hoje a "the best" amo você!

Então, num piscar de olhos eu cresci, fui para a faculdade. Além de aprender um ofício, posso dizer que essa fase foi intensa. Tive de morar sozinha,  em  uma cidade "grande", rodeada de  perigo, amigos novos, responsabilidade de um trabalho, aprendendo a viver com pouco ou quase nada de dinheiro. Tive sorte porque naqueles anos também fiz amigos especiais, gente do bem, gente "fina, elegante e sincera", que convivo, virtualmente, e as vezes pessoalmente até hoje, mais de 10 anos depois de conhecer. Dessa fase posso dizer que: além de ter certeza sobre o meu caráter aprendi que é na dificuldade e na adversidade que se conhece as pessoas. Na faculdade, ainda que estudando juntos uma mesma profissão, aprendemos a respeitar as diferenças. Imagine você uma sala lotada de gente, cada um com uma opinião e disposto a defende-la, com argumentos embasados e segurança para expressar o que acredita ser a sua verdade. A faculdade de comunicação é uma loucura, mas ao mesmo tempo é uma delícia, que saudade dessa época. 

Crescendo mais um pouco,  vem a responsabilidade de formar uma família, viver em dois, e depois de alguns anos agora em três. Não posso esquecer de todos os outros "pares" que tive antes de encontrar aquele que seria o "definitivo". Se sou uma esposa, embora ainda que aprendiz, eu fui a namorada ciumenta, a que foi deixada em uma rodoviária, ou que terminou o namoro por telefone,  a que não respondeu a mensagem, a que "se libertou" daquele mala que ninguém na família gostava, nem ela. Dessas experiências, desculpa Marido, aprendi que todo mundo que passa na sua vida é importante, porque as pessoas trazem bagagem e o convívio com elas se transforma em aprendizado. Obrigada a todos os meus "ex" vocês foram essenciais para que eu me tornasse a mulher que hoje sou. E claro, a chegada do "cara" que mudaria tudo, para sempre. Ser mãe do Vítor, transformou definitivamente a menina em mulher. Gestar e parir, foi um grande marco. A experiência do Parto Natural me ensinou que posso encontrar na Natureza da vida a resposta e a cura para tudo. Já disse isso outras vezes, mas ao sentir você dentro de mim, e depois atravessar com você filho a "ponte do nascimento" foi uma experiência surreal de poder chegar mais perto de Deus, afinal a vida é uma benção , e dar a luz é um milagre. 

Mas enfim, a Dayana que chegou a marca dos 30 ainda não está completa, sinto que ainda tenho muito o que viver e aprender. Mas, posso me definir pelas palavras de Balzac, alias recomendo a leitura. Passei essa ultima semana (hoje faz 7 dias que completei os 30) lendo esse romance. E com, talvéz muita pretensão, me considero uma "balzaquiana", de certo porque sinta que "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'. 

Aos 30 tenho sede de viver, de conhecer, de me permitir, mesmo que algumas vezes, passar por momentos de tristeza, sentir melancolia, ou de puro conhecimento pessoal. Eu quero mudar de opinião, porque viver é se transformar.  Quero apoiar e lutar pelas causas que eu acredito. Quero criar meu filho num mundo menos consumista, alimentá-lo sem açúcar e conservantes. Fazer comida caseira, mas também se quiser dar doce e industrializados sempre que me der vontade e ele quiser. E se  me chamarem de chata por conta disso, e daí? Por favor, me julguem, não posso fazer nada quanto a isso. Como já diz o ditado "sou responsável pelo que eu digo, não sobre o que as pessoas entendem".  Com 30 anos descobri que as vezes, por mais que você se esforce não dá pra ser "eternamente responsável por aquilo que cativas" porque as pessoas precisam ser livres para acreditar no que bem quiserem. O que a gente precisa é ser "eternamente responsável" pelos nossos próprios sentimentos, mesmo que mutáveis, eles são nossos e precisamos, com todas as forças, sermos fiéis a nós mesmos. com 30, 40, 50 … quero sorrir, cantar, tocar piano, dançar  ballet mesmo que com a turminha de 15 anos.  Porque no grande palco da vida, mesmo que você não queira brilhar, viver é sempre sentir frio na barriga. E se você não está sentido, desculpa você não está vivendo!